Sinto-me abençoada. Nestes últimos dias uma série de acontecimentos causou uma revolução dentro de mim e instaurou um sentimento inebriante de felicidade. Quero compartilhar com vocês um pouco do que tenho sentido.
Estava caminhando em um lugar muito distante, trabalhando em uma das minhas supervisões. Era uma manhã linda de sol acompanhada de uma brisa aconchegante que me fez sentir mais viva do que nunca. Deparei-me com uma paisagem inimaginável. Pensei que estava chegando perto do céu de tão encantadora que eram aquelas visões que invadiam minha retina de uma maneira sinestésica. Um sentimento de paz dominou meu ser. E pensei: Que bênção estar viva neste mundo tão sublime! Sentei-me e enquanto admirava aquela paisagem extasiante, divagava sobre a vida. E diante do que via, pensei: Estamos tão cegos! Estamos tão habituados a reclamar, criticar, resmungar, que acabamos esquecendo de agradecer por todas as maravilhas que a vida pode nos proporcionar. Só vemos o negativo. Fixamos as preocupações como prioridades enquanto deixamos adormecido dentro de nós o verdadeiro sentido de estarmos aqui. Esquecemos do que realmente importa!
Acho que trata-se de saber dar o valor aos momentos únicos que a vida nos oferece. Valorizar o sorriso sincero de uma criança, um ato de solidariedade, um perdão tão esperado... Estes momentos são tão breves, porém deixam uma sensação esplendorosa que perdura dentro da nossa alma e é capaz de promover verdadeiros milagres nas nossas vidas.
Diante do mundo inacreditável que estamos habitando, eu vou viver para dar o meu melhor. Eu quero fazer a diferença. Aproveitar cada chance que me foi concebida, extrair o positivo de tudo que acontece, ter sempre atitudes solidárias, saber ser grata, agir com sensibilidade, ter fé no homem...
Eu acredito na mudança e na evolução, pois quando mudamos, o mundo muda. Acredito no ser humano, afinal, qual a finalidade de sermos os únicos seres vivos racionais?
Para encerrar, deixo esta frase que exprime meu sentimento ao escrever este texto:
“Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.” (Madre Teresa de Calcutá)
