Sempre tive aversão ao concreto. O abstrato sempre me fascinou. Aquilo que é invisível aos olhos e que não é passível de explicação coerente e racional tem movido minha jornada.
Dentre todas as ramificações provenientes do abstrato, há uma delas que consegue adentrar minha alma, fazer dela moradia e contagiar minhas emoções. Sentimento incontrolável, que chega de uma maneira arrebatadora, acelera os batimentos e traz consigo aquela sensação harmoniosa que contagia nosso estado de espírito. Sim, falo da MÚSICA.
Companhia inseparável, consolo dos momentos difíceis, parceira nas horas de extravasar, sábia nos momentos mais necessitados, motivação dos dias cinzentos, explicação para o inexplicável...
É surpreendente ver a revolução que a música faz nas nossas vidas. Sua energia se expande de uma maneira muito sutil e inebriante. Por ser dotada de um poder sobrenatural, pode mudar um momento. Pode invadir a sua mente. Pode até mesmo alterar sua maneira de viver!
Vejo a música como a maior das artes, musa das paixões e melancolias, peça fundamental na vida.
Nossa relação com a música vem desde muito cedo, nas canções de ninar entoadas pelos nossos pais. E a partir daí, assume papel essencial por toda a nossa existência.
Só tenho a agradecer cada momento de paz e todas as sensações inusitadas que aliviam minhas tensões cotidianas.
Para finalizar com chave de ouro minha reflexão, deixo um trecho de uma canção do Abba que me toca profundamente. Através dele, manifesto a minha gratidão àquela que se tornou parte inerente do meu ser.
“So I say
Thank you for the music, the songs I'm singing.
Thanks for all the joy they're bringing.
Who can live without it? I ask in all honesty.
What would life be?
Without a song or a dance what are we?
So I say THANK YOU FOR THE MUSIC,
FOR GIVING IT TO ME”
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